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Pontos Riscados na Umbanda – Lei da Pemba

A Pemba, que é uma espécie de giz em forma oval, é o instrumento em que as entidades ou os médiuns traçam linhas, desenhos dando a estes um significado sagrado. Essa grafia, que alguns chamam de grafia dos orixás, são signos magísticos que abrem ou fecham portas, que trazem ou repelem energias, ativam ou desativam forças astrais e da natureza.

Os pontos riscados são a assinatura, o emblema ou o símbolo de determinada entidade. É pela grafia, pela lei de pemba, que se pode afirmar se a entidade comunicante é um caboclo, ou um preto-velho, ou um Exu, ou qualquer outra entidade. É por estes traços que se sabe qual preto ou qual caboclo está ali. Por isso o ponto riscado é uma forma de identificação e de apresentação, bem como de confirmação de quem é a entidade.

Também é um conjunto de signos que traduzem em invocações que trazem força, acionam espaços sagrados e naturais, dá a ativação de certas energias e portais e com isso são facilitadores dos trabalhos de materialização e magia dos trabalhos.

Vejam algumas coisas na história. Em filmes de vampiros se vê que a cruz (crucifixo) afasta essa entidades malévolas, por quê? Pelo simples fato do crucifixo significar Jesus Cristo e seu martírio para salvar o homem, significa a vitória do bem contra o mal, da vitória da vida sobre a morte. O símbolo da cruz, um desenho, traduz muito mais duas retas se sobrepostas. Como diz o ditado uma imagem vale mais que mil palavras. Nos budistas se vê uma série de mandalas que significaram diversas emanações, energias, deuses, etc. Para citar dois exemplos.

Na Umbanda os Pontos Riscados, que são a manifestação lei de Pemba, trazem essa magia. Cada traço terá um significado e uma importância no ponto de determinada entidade. Serve também como um capacitor de energias, um condensador de energias, ou um diluidor de energias. Além da pemba se utiliza o ponteiro. Uma espécie de adaga, sem fio de corte, pontiagudo que é a fixação do ponto. É a fortaleza e a antena do ponto, é como um para-raios. Assim as energias vão para o ponto e do ponto saem conforme a necessidade e conforme a vontade da entidade.

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